
Na Bahia, a BAMIN tem deixado uma marca de cuidado e respeito pela vida que habita os ecossistemas locais.
Em alusão ao Dia Internacional da Biodiversidade, celebrado na quinta-feira, 22 de maio, os programas desenvolvidos pela empresa nas regiões de Ilhéus e Caetité ganham ainda mais importância.
As iniciativas incluem o resgate de animais silvestres e o monitoramento contínuo de tartarugas marinhas, baleias e golfinhos: ações que fortalecem a ciência, preservam a natureza e envolvem comunidades em um compromisso real com a conservação.
Na região do Porto Sul, a BAMIN desenvolve um robusto programa de monitoramento ambiental voltado para a conservação da biodiversidade.
Registro de animais marinhos
Esse esforço inclui o monitoramento de Cetáceos e Quelônios, com foco nas tartarugas marinhas. Realizado diariamente ao longo de aproximadamente 36 km de praias, o trabalho envolve o registro de animais marinhos encalhados, identificação de desovas e nascimentos de tartarugas. Além disso, a equipe presta atendimentos locais a animais vivos, aumentando suas chances de sobrevivência e reabilitação.
Os dados coletados revelam informações valiosas sobre a biodiversidade marinha local. Entre as espécies monitoradas, destacam-se a tartaruga-verde (58,8%), a tartaruga-oliva (11,8%) e a tartaruga-de-pente (5,9%). A taxa de sucesso reprodutivo é de 57,7% de filhotes vivos. Esses dados são reportados periodicamente ao IBAMA e podem contribuir para futuras pesquisas acadêmicas voltadas à conservação dos quelônios na região.
Monitoramento e resgate
A BAMIN também realiza ações de monitoramento e resgate de animais silvestres em suas demais áreas de atuação. Em março, a empresa doou uma nova espécie de réptil descoberta na região de Caetité para universidades, contribuindo para o avanço do conhecimento científico e a preservação da fauna local. O animal, uma espécie de cobra de duas cabeças, foi nomeada de Amphisbaena amethysta, em homenagem ao local onde foi descoberta, Brejinho das Ametistas, e foi encontrada pelos pesquisadores que trabalham em um dos programas ambientais da empresa. Ações como essa reforçam o compromisso da BAMIN com a conservação da biodiversidade e o apoio à pesquisa científica.
Ao investir no monitoramento de espécies, no resgate de animais silvestres e em projetos educativos, a BAMIN fortalece a proteção dos ecossistemas e contribui para a valorização da fauna e da flora locais. “Cada filhote salvo, espécie estudada e comunidade envolvida reforçam o compromisso da empresa com a vida. Afinal, preservar a biodiversidade é semear as raízes de um amanhã mais rico em natureza e equilíbrio”, declara o gerente geral de Sustentabilidade da BAMIN, Marcelo Dultra.
Educação ambiental para as crianças
O compromisso da BAMIN com o meio ambiente começa pela base, com a formação de uma consciência ambiental desde a infância. Como parte desse esforço, a empresa deu início, em maio, a mais uma edição do projeto Biomas da Nossa Terra, voltado para estudantes de 11 a 15 anos de escolas públicas dos municípios de Uruçuca, Jequié, Tanhaçu e Ibiassucê.
A iniciativa busca estimular o reconhecimento das identidades culturais e ambientais ao longo do traçado da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1). Cerca de 160 alunos participam de oficinas culturais e socioambientais conduzidas por educadores e mediadores culturais, promovendo a valorização dos biomas locais e dos saberes das comunidades.
A atuação em campo do Biomas da Nossa Terra é acompanhada de perto por especialistas que conduzem o projeto com propósito e experiência. À frente da coordenação do Programa de Educação Ambiental da BAMIN, o biólogo Tiago Magalhães — do CIEDS, organização parceira da empresa — ressalta a importância de envolver as novas gerações no cuidado com o meio ambiente.
“Quando a gente trabalha a educação ambiental desde cedo, estamos plantando sementes de consciência que florescem ao longo da vida. É na infância que se forma o olhar cuidadoso sobre a natureza, o respeito pelos biomas e a responsabilidade por preservar o que é de todos. Ensinar as crianças a reconhecer a biodiversidade ao seu redor é um passo fundamental para garantir que ela continue existindo no futuro”, declara.