Na Bahia, economia do hidrogênio verde ganha reforço de instituições de pesquisa

Memorandos de entendimentos foram assinados por dez instituições/Foto: Ascom/SDE

Memorandos de Entendimentos sobre o desenvolvimento do hidrogênio verde foram assinados na quarta-feira, 14 de dezembro, entre reitores, representantes de dez Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e secretários do Governo do Estado da Bahia.

As instituições vão apoiar no desenvolvimento de inovações tecnológicas, aprimoramento de processos industriais, qualificação profissional e formação de novos pesquisadores no âmbito das universidades e das empresas. As assinaturas foram realizadas no auditório da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).

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O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, André Joazeiro, destacou que esse investimento energético é fundamental para o crescimento econômico do estado nos próximos anos. “O hidrogênio verde é o futuro energético da Bahia e da indústria do Estado. O desenvolvimento dessa tecnologia com baixo custo vai dinamizar de novo a nossa indústria, vai promover uma transformação energética no nosso parque industrial e vai dinamizar, em termos de receita e de produção, vendas para o exterior. É um projeto que hoje é o mais estratégico que existe para nossa indústria e desenvolvimento da Bahia.”

Para o secretário executivo da Comissão Especial do Plano Estadual para a Economia do Hidrogênio Verde e coordenador de Fomento à Indústria de Energias Renováveis, Roberto Fortuna, a relação das universidades com o governo e com as empresas são fundamentais para aprimorar a economia para hidrogênio verde a partir de inovação, desenvolvimento de processos e qualificações de pessoas.

Solidez, competitividade e sustentabilidade

“Esse apoio faz com que a economia de hidrogênio se torne mais sólida, competitiva e sustentável, se implantando com toda a qualidade, a competitividade e a estruturação necessária para ela ter fôlego no longo prazo. A partir desses memorandos, nós vamos ter como articular e atender com soluções devidas e necessárias os problemas, os percalços e todas as necessidades das empresas que se implantarem na Bahia para desenvolver seus projetos de hidrogênio e derivados”, ressaltou Fortuna.

Para Olívia Oliveira, coordenadora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFBA, o protocolo tem a capacidade de unir as instituições acadêmicas. “A assinatura desse acordo, junto ao Governo do Estado, coloca todas as universidades que aqui estão em um pé de igualdade para trilhar passos futuros.”

Já Jailson Bittencourt, pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa do Senai/Cimatec, ressalta o potencial do estado. “Na era da descarbonização, o hidrogênio verde é a questão do futuro. São vários desafios para chegar no hidrogênio verde, mas a Bahia tem tudo para ser uma das pioneiras do Brasil, já que o estado é pioneiro em desafios passados”.

Hidrogênio Verde 

O governo do Estado lançou o Plano Estadual para Economia de Hidrogênio Verde (H2V), instituído pelo Decreto nº 21.200, de 2 de março deste ano. A Comissão Especial é composta por representantes das Secretarias de Desenvolvimento Econômico, que a preside e exerce a função de Secretaria Executiva; do Meio Ambiente (Sema); Inema; Secti e Infraestrutura (Seinfra).

A Comissão é estruturada em quatro Subcomissões, a de Desenvolvimento de Mercado, liderada pela SDE, a de Ciência, Tecnologia e Inovação, liderada pela Secti, a de Meio Ambiente e Sustentabilidade, liderada pela Sema, e a de Infraestrutura, liderada pela Seinfra.

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