Japão se torna o sétimo país a doar recursos para o Fundo Amazônia

Enquanto o Japão prometeu doar R$ 13 milhões ao Fundo Amazônia, o governo dos Estados Unidos afirmou que analisa a possibilidade de destinar novos recursos.
Enquanto o Japão prometeu doar R$ 13 milhões ao Fundo Amazônia, o governo dos Estados Unidos afirmou que analisa a possibilidade de destinar novos recursos/Foto: Márcio Batista/MRE

Por ClimaInfo

Boas novas para o Fundo Amazônia. A ministra de relações exteriores do Japão, Yoko Kamikawa, confirmou que seu governo deve destinar 400 milhões de ienes (cerca de R$ 13 milhões) ao Fundo. O anúncio foi feito na última quinta-feira, 22 de fevereiro, depois de uma reunião bilateral entre a ministra e o chanceler Mauro Vieira durante o encontro ministerial do G20 no Rio de Janeiro.

A despeito da doação baixa, reconhecida pelas autoridades japonesas, o gesto é significativo. O Japão se torna não apenas o sétimo governo doador do Fundo Amazônia, mas também o primeiro país asiático a contribuir com a principal iniciativa financeira internacional para o combate ao desmatamento na Floresta Amazônica.

O Fundo Amazônia vive, atualmente, um momento positivo depois de passar quatro anos ostracizado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. No ano passado, o Fundo captou R$ 726 milhões em novos recursos, o segundo maior valor desde sua criação em 2008. Ainda há R$ 3,1 bilhões em valores adicionais anunciados por governos parceiros e em fase de negociação.

Ampliação

Por falar em novos recursos, o governo dos Estados Unidos também sinalizou, na semana passada, a possibilidade de ampliar sua contribuição para o Fundo Amazônia. De acordo com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, a Casa Branca analisa a viabilidade de ampliar o compromisso anunciado no ano passado, de R$ 2,4 bilhões. Desse total, R$ 15 milhões já foram transferidos ao Fundo.

A notícia foi divulgada pelo Palácio do Planalto depois do encontro de Blinken com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quarta-feira, em Brasília. “O presidente e o secretário abordaram temas como a cooperação dos dois países na área ambiental, transição energética, fóruns empresariais e de infraestrutura”, destacou o governo brasileiro em nota.

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