Água, saúde e esperança

Hellen (32), moradora da Vila Nova Esperança, em São Paulo, lavando as mãos na pia comunitária instalada pela Habitat para a Humanidade Brasil/Foto: ©Habitat para a Humanidade Brasil/Leo Canabarro
Na semana em que é comemorado o Dia Mundial da Lavagem de Mãos (15/10), a PepsiCo reforça a importância de promover ações que viabilizem essa prática nas comunidades em situação de vulnerabilidade, em virtude da pandemia da Covid-19.
A companhia possui um compromisso de suporte com as comunidades onde mantém atuação. Com isso, centralizou seu trabalho em ações que pudessem amenizar os impactos da falta d’água em localidades de baixa renda.

Dentro desse objetivo e seguindo seu compromisso de Vencer com Propósito, a PepsiCo, por meio da Fundação PepsiCo (braço filantrópico da companhia), doou este ano R$ 500 mil à ação #UmaMãoLavaOutra, para a instalação de 240 estações com pia, água e sabão para comunidades altamente vulneráveis em 13 estados brasileiros, impactando 72 mil pessoas por dia. A ação foi realizada em parceria com a organização Habitat para a Humanidade Brasil, que atua pela promoção da moradia digna há 28 anos.

A iniciativa foi essencial como medida de prevenção ao coronavírus. E, para que a população realizasse a higiene correta das mãos, 120 líderes comunitários foram treinados para ajudar a amplificar essa mensagem. “Temos a responsabilidade e o dever de dar melhores condições àqueles que mais necessitam. E a PepsiCo tem um compromisso sério com o Brasil e com as comunidades em que atuamos”, afirma Regina Teixeira, Diretora de Assuntos Corporativos e Cidadania da PepsiCo Brasil.

Água, saúde e esperança

Maria de Lourdes Andrade Silva, conhecida como Lia, 57 anos, é presidente da Associação de Moradores da Vila Nova Esperança, comunidade de São Paulo com cerca de 3 mil pessoas e uma das que foram beneficiadas pela instalação das estações com as pias.
Para Lia, moradora do local há 11 anos, ter água para lavar as mãos tornou-se fundamental, principalmente em locais estratégicos, como na entrada da comunidade. “Achei a ideia genial e espero que esse trabalho se multiplique, pois o mundo está precisando de atitudes que façam a diferença”, afirma.
Valdemira Cardoso Ferreira, 42 anos, mora há quatro anos com sua família na região e reforça a importância da iniciativa. “Algumas pessoas não têm sabão dentro de casa. O fato de a pia estar perto do ponto de ônibus ajuda muito, pois às vezes não dá para ir para casa lavar as mãos. Dessa forma, fica mais fácil se higienizar”, conta a moradora.

Jenny Casemiro de Lima, 45 anos, mora na comunidade Anchieta, em São Paulo, há 7 anos. “Essa pia comunitária é muito importante. Pois nós damos aula de reforço para cerca de 30 crianças aqui na comunidade e não tinha uma pia para elas lavarem as mãos. Então essa pia vai ser muito boa tanto para as crianças, como para os moradores que passarem por aqui.”

Moacir dos Santos Medeiros, 53 anos, também mora na comunidade Anchieta e é o presidente da Associação de Moradores. “Esse projeto foi muito importante para nós. A nossa comunidade é carente, muitas pessoas moram em barracos de madeira. Então a propagação do vírus acaba sendo maior e as piam ajudam muito”, afirma.

“No momento em que o mundo enfrenta uma pandemia global sem precedentes, vemos mais claramente a importância do acesso à água e o quanto esta iniciativa pode fazer a diferença ao manter a saúde de todos os que mais necessitam. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, este acesso para saneamento e higiene poderia prevenir, pelo menos, 9% das doenças globais e 6% de todas as mortes”, complementa Regina Teixeira.

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