O prejuízo deixado pelos desastres climáticos em 2020

O relatório afirma que a mudança do clima já é um problema sério para o mercado global de seguros

A fatura dos desastres climáticos de 2020 foi bastante salgada. Um levantamento da seguradora Munich Re indicou que as perdas causadas por eventos como a temporada recorde de furacões no Atlântico Norte, as fortes chuvas de monção no Sudeste Asiático e na China, e os incêndios florestais massivos no oeste dos EUA e no norte da Rússia, totalizaram cerca de US$ 210 bilhões, sendo que apenas US$ 82 bilhões eram seguradas.

O relatório afirma que a mudança do clima já é um problema sério para o mercado global de seguros, problema que tende a ser cada vez mais pressionado pela intensificação de eventos climáticos extremos com potencial significativo de prejuízos humanos, materiais e financeiros.

Um exemplo disso foi o evento climático mais destruidor identificado pelo levantamento – as enchentes na China durante o verão passado. O prejuízo totalizado chegou a aproximadamente US$ 17 bilhões, sendo que apenas 2% desse valor foi segurado.

Brasil entre os mais vulneráveis às mudanças climáticas

Maiores perdas

Em termos globais, no entanto, a América do Norte foi o continente que sofreu as maiores perdas em 2020: dos dez desastres naturais mais caros do ano passado, seis ocorreram nos EUA. O evento mais destrutivo foi o furacão Laura, que atingiu a costa da Louisiana no final de agosto, causando prejuízo de US$13 bilhões (US$10 bi segurados).

Ao todo, as 30 tempestades tropicais registradas no Atlântico Norte trouxeram perdas de US$43 bilhões, dos quais US$26 bilhões estavam segurados. Já os incêndios na porção ocidental dos EUA resultaram em prejuízo estimado de US$16 bilhões (US$11 bi segurados).

(Via ClimaInfo)

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