
Por Maurício Colombari*
As ESG – Environmental, social and corporate governanc
O destaque recente sobre o tema pode ser explicado por uma série de fatores ligados a cada uma das áreas que o termo abrange, como por exemplo, a preocupação dos imp
Outros tópicos levados em consideração podem tratar do gerenciamento de cadeias de abastecimento, como a cultura da empresa impulsiona inovações e cria confiança nos profissionais e até mesmo a gestão da água utilizada pela empresa.
Quero ser uma empresa ESG: como começar?
Somente nos Estados Unidos, entre 2018 e 2020, houve um crescimento de 42% no total de ativos sob gestão que aderiam alguma estratégia de ESG, segundo 2020 Report on US Sustainable
and Impact Investing Trends. Ou seja, as empresas já entenderam que não basta estarem alinhadas com os valores defendidos por seu público, priorizar ações de impacto social é fundamental para a perenidade do negócio.
Entendendo melhor o ESG
Segundo a análise realizada pela PwC Brasil ESG no conselho: o que os conselheiros precisam saber, o termo aponta que além dos fatores ambientais como mudanças climáticas e escassez de recursos, é preciso levar em consideração também questões sociais, como práticas trabalhistas, questões de governança, como diversidade no conselho e ética nos negócios, entre outros.
ESG tem a ver com riscos e oportunidades, maneiras de avaliar o que pode criar valor ou destruir o valor de uma marca. É imprescindível que o assunto esteja no planejamento estratégico do negócio e alinhado à gestão de riscos no longo prazo. Há uma pressão social, dos acionistas, e dos stakeholders em geral, pelo investimento nessas áreas. No entanto, não basta apenas fazer ações pontuais, mas incluir na estratégia de negócio, definir métricas, mapear riscos e oportunidades, além de apresentar os resultados de forma clara e unificada.
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Desafio
Ainda de acordo com o estudo, um dos grandes desafios enfrentado pelas empresas com relação a ações de ESG que é a lacuna comunicação com as partes interessadas. O primeiro ponto diz respeito a relatórios isolados de sustentabilidade. É possível que esses relatórios não satisfaçam as partes interessadas, pois as demandas sobre informações não financeiras têm aumentado significativamente. O segundo ponto é, mesmo que o relatório inclua essas informações não financeiras, muitas vezes quem o produz não está integrado ao núcleo de decisão da empresa.
Cada vez mais se torna evidente a necessidade de se colocar a ESG no centro do negócio não apenas para medição da sustentabilidade, mas como impulsionador de ações de impacto social de uma empresa, aliado a criação de valor com base em ações concretas no presente visando os benefícios para toda a sociedade no futuro.
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*Maurício Colombari é sócio e líder das Práticas de ESG na PwC Brasil