[VÍDEO] Conheça o trabalho da Itaipu para a conservação da fauna e flora no Refúgio Biológico Bela Vista

Viveiro de espécies nativas/Fotos: Sara Carvalho Cheida

Com mais de 37 anos de história, o Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), da Itaipu, é referência em conservação de fauna e flora, especialmente para outras empresas do setor elétrico. A unidade de conservação ocupa uma área de 1.780 hectares.

Hoje, o RBV integra e é reconhecido como um posto avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). O refúgio também compõe o Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná, que conecta o Parque Nacional do Iguaçu às áreas protegidas da Itaipu e ao Parque Nacional de Ilha Grande. Boa parte da vegetação que hoje é floresta foi recomposta pela Itaipu em substituição a áreas de pastagens e gramíneas.

“Trabalhamos com todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, mas com maior ênfase nos ODS 6 [acesso à água potável] e ODS 7[acesso à energia limpa e renovável]. São projetos que vão desde à conservação da biodiversidade (fauna e flora), passando pelo monitoramento de sedimentos e qualidade da água, e chegando até mesmo ao fomento das energias renováveis”, destaca o superintendente de Gestão Ambiental da Itaipu Binacional Ariel Scheffer.

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O Zoológico Roberto Ribas Lange, principal atrativo do roteiro de visitação ao RBV, abriga 172 animais de 50 espécies, sendo 47 répteis e anfíbios, 65 aves e 60 mamíferos. Os animais são provenientes do próprio criadouro de animais silvestres da Itaipu, de outros zoológicos ou de órgãos ambientais como IAP, Ibama, ICMBio e Centro de Triagem de Animais Silvestres da PUC-PR.

Programa de reprodução de harpias 

Harpias e onças-pintadas

O RBV conta, ainda, com o maior e mais bem-sucedido programa de reprodução de harpias do mundo. Desde 2009, nasceram ali 50 harpias. A unidade também tem tido sucesso na reprodução de onças-pintadas, com os últimos dois nascimentos ocorridos em junho de 2019. O primeiro foi em 2016.

“Depois de realizar o reflorestamento, queremos entender agora o quê de processo ecológico e serviço ecossistêmico conseguimos resgatar e prover, principalmente no que diz respeito à biodiversidade”, projeta a engenheira florestal Veridiana Pereira.

Assista ao vídeo:

 

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