Como proteger seu animal de estimação das ondas de calor?

Ondas de calor também afetam os animais de estimação, principalmente os mais peludos
Ondas de calor também afetam os animais de estimação, principalmente os mais peludos

Animais de estimação, assim como os humanos, sofrem com as ondas de calor extremo, como as que têm sido registradas no Brasil nos últimos meses. As elevadas temperaturas exigem cuidados especiais dos tutores e atenção redobrada à saúde do pet.

A principal recomendação é deixar o animal de estimação sempre em lugar sombreado e disponibilizar água com cubinhos de gelo.

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A médica veterinária Camila Eckstein, responsável técnica da Bioclin Vet, uma das principais empresas da América Latina em produção de insumos para diagnóstico animal, pontua algumas sugestões para mitigar e amenizar os transtornos procurados pelo calor intenso.

“No período muito quente, o tutor deve manter o pet sempre em local arejado, sombreado e com circulação de ar, e água fresca com cubinhos de gelo”, recomenda a veterinária. Quanto aos passeios diários com os animais de estimação, a veterinária aconselha evitar sair nos momentos mais quentes do dia.

Perigos da exposição prolongada

“A exposição prolongada ao calor pode resultar em lesões graves e queimaduras nas almofadas (coxins) das patas dos cães devido ao contato com superfícies quentes. Qualquer sinal de desconforto, o tutor deve procurar o veterinário imediatamente”, observa.

Para refrescar os pets mais peludos, a veterinária sugere atenção do tutor com a cobertura de pelos muito intensa. “As raças com abundancia de pelagens são intensamente afetadas pelo calor. Caso o animal apresente uma respiração dificultada, uma respiração mais rápida ou demonstre desconforto intenso, o tutor deve procurar um médico veterinário para evitar a ocorrência de hipertermia (elevação da temperatura corporal)”, alerta Camila.

A tosa é uma opção válida para refrescar os pets mais peludos, porém, deve ser realizada com cuidado, principalmente, em algumas raças com pelos longos que já desenvolveram adaptações ao clima quente e a retirada excessiva dos pelos pode afetar seus mecanismos naturais de regulação térmica.

Banho e secagem

“Dar banho no seu cãozinho também é uma boa ideia. Mas, fique sempre atento ao procedimento de secagem, que deve ser realizado com cautela para evitar problemas de pele decorrente de umidade”, pontua.

A veterinária ressalta que filhotes e animais idosos têm menor tolerância a altas temperaturas. “Tenham cuidados redobrados para o fornecimento de água e manutenção do ambiente fresco”.

Por fim, Camila enfatiza que em casos de dúvida sobre os procedimentos a serem adotas nos casos de calor intenso, o tutor deve sempre procurar a orientação de um médico veterinário. A prevenção sempre é a melhor forma de cuidado”, frisa.

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