Qual será o tema do Relatório de Desenvolvimento Humano 2021/22?

Um menino e um papagaio em Santarém, na região Amazônica, em janeiro de 1982/Foto: © Shelley Rotner/Nações Unidas

A Covid-19 tem causado um terrível prejuízo em termos de vidas e meios de subsistência em todo o planeta, e essa não é uma fase transitória. A pandemia abriu as portas para uma nova realidade – o Antropoceno –, um tempo definido pela complexidade e incerteza.

Desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PnuD), o Relatório do Desenvolvimento Humano (IDH) 2021/22 deve ser publicado até o fim do segundo trimestre de 2022 e aborda as principais questões relacionadas a esse novo momento na história.

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O estudo tem como título provisório “Tempos incertos, vidas instáveis: moldando nosso futuro em um mundo em transformação”. Ele examinará como a incerteza se altera no Antropoceno, que fatores a determinam, o que isso significa para o desenvolvimento humano e como podemos continuar a prosperar apesar disso.

“A pandemia de Covid-19 e a mudança global do clima são apenas dois exemplos das novas e perigosas mudanças que estão ocorrendo em escala planetária, e as incertezas que causam são uma das características do Antropoceno”, explica o diretor do Escritório do Relatório de Desenvolvimento Humano do PnuD, Pedro Conceição.

“O novo relatório explora as conexões entre essas mudanças e desigualdades no desenvolvimento humano e como ambas colocam nossas sociedades à prova.”

Pedro Conceição, diretor do Escritório do Relatório de Desenvolvimento Humano do PnuD

Redobrar os esforços

O IDH 2021/22 dá continuidade ao caminho iniciado com os IDHs de 2019 e 2020 e aprofunda a discussão focada nas desigualdades, ao mesmo tempo em que integra outros aspectos relacionados às incertezas do Antropoceno: transformações sociais, impactos na saúde mental e polarização política, mas também – e isso é essencial – nas oportunidades.

A tese central do relatório é que, em última instância, é essencial redobrar nossos esforços no desenvolvimento humano se quisermos um futuro mais próspero para todas e todos.

(Via ONU Brasil)

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